Este título corresponde a um princípio que poderíamos denominar lógica da avaliação; trata-se da capacidade para avaliar com toda a sensatez os factos que nos sucedem. É fácil de dizer, mas difícil de por em prática. Para o fazer na nossa vida de todos os dias, como modo de combater a ansiedade, são necessárias as seguintes premissas:
- Saber avaliar os acontecimentos com uma visão ampla: significa que somos capazes de olhar de longe, sem nos deixarmos ficar no episódio negativo desse momento ou dessa circunstância. Para isso é necessário ter boa inteligência emocional, utilizar bem todos os componentes da afetividade (sentimentos, emoções, paixões, etc.) e os instrumentos da razão (a lógica, o pensamento operativo, sermos muito práticos quando se trata de elaborar uma resposta, etc.) e evitar a paixão excessiva ou a reação brusca que se afasta do que deve ser normal.
- Desdramatizar: evitar converter um problema real num drama. Muitas vezes pode ser pela rapidez dos acontecimentos ou pela surpresa do seu aparecimento. Avaliar os acontecimentos.
- Ter uma reação que seja proporcional ao acontecimento: é afinal uma aprendizagem inserida na experiência da vida, um saber acumulado que foi sendo depositado na pessoa ao longo da sua história de vida e que tem uma enorme importância.”
https://observador.pt/2017/02/18/enrique-rojas-90-das-pessoas-que-tem-crises-de-ansiedade-curam-se/
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ROJAS, Enrique – SOS ANSIEDADE; 1ª ed. Lisboa: Matéria-Prima Edições, 2017. ISBN 978-989-769-148-5