A nicotina encontra-se no tabaco sob diversos aspectos: uma fração situa-se na fase particulada e outra na fase gasosa. Esta última é absorvida mais facilmente pelo organismo. Por anos a indústria tabaqueira pesquisou a transposição da nicotina da fase particulada para a gasosa(21, 52, 829). Existe uma nicotina livre no tabaco e outra ligada (presa) a sais diversos. A primeira é mais rapidamente absorvida e causa maior impacto nos centros nervosos cerebrais(426). A nicotina presa está geralmente na fase particulada. Parte da nicotina livre está nesta fase, mas a maior quantidade encontra-se na fase gasosa. As duas últimas são mais ativas. São rapidamente absorvidas e intensificam o grau de dependência(21, 52, 829). Dos 600 aditivos que a indústria emprega no tabaco, para torna-lo mais palatável, várias tem a função de liberar mais nicotina. Entre estas a mais importante é a amônia(534). Esta é alcalina e eleva o pH da nicotina. Quanto mais alto o pH, de 11 para cima, maior a liberação da nicotina, maiores são sua difusão orgânica, e penetração pelas membranas celulares nos tecidos(426, 534, 917, 918). Com o pH elevado a nicotina é mais retida no organismo, porque é mais facilmente reabsorvida pelos túbulos renais, diminuindo sua eliminação, e com isso eleva-se sua concentração sanguínea(22,52,532,594,688). Com esse processo, elevase a nicotino-dependência, como se disse, tornando o tabagista escravo do cigarro. Em decorrência do processo mencionado, a inclusão da amônia no tabaco é prática corrente. A indústria tabaqueira afirma falsamente que sua inclusão é apenas para melhorar o sabor do fumo e torna-lo mais palatável(52, 594). Usa-se a amônia pura ou em forma de fosfato de diamônia (DAP) ou hidróxido de amônia e ainda uréia. A amônia é incorporada ao tabaco reconstituído. A quantidade deste chega a 25% do total do tabaco contido no cigarro(534). O tabaco reconstituído é fabricado por vários métodos, sendo o mais comum o seguinte: folhas, caules, resíduos e outros detritos, são misturados e tratados com solvente líquido para formar uma pasta sobre chapa de metal; o líquido é extraído por compressão. Quase todos os cigarros têm tabaco reconstituído em proporções diversas, contendo amônia(534, 1017). Em suma, a amônia constitui o melhor aditivo por liberar mais nicotina provocando maior impacto cerebral produzindo o efeito denominado “booster”(534). Assim há maior liberação de dopamina, produzindo maior estado prazeroso e euforia no tabagista que em conseqüência consome mais cigarros(42, 402). O notável êxito comercial da Phillip Morris foi de, há mais de 30 anos, incorporar amônia no tabaco dos 12 NICOTINA DROGA UNIVERSAL cigarros Marlboro, cujo consumo universalizou-se, saltando essa companhia para o primeiro lugar, deixando a British American Tobacco em segundo. A tecnologia da amônia foi adotada por toda a indústria tabaqueira e foi há tempos denunciada pela Food and Drugs Administration dos Estados Unidos(955). Análise de cinco marcas de cigarros brasileiros, revelou níveis de amônia, indo de 13.15 a 14.96 microgramas na corrente principal: Derby, King Size Filter, Hollywood Extra, Dallas, Marlboro(217). A absorção da nicotina pelo organismo é em média 1.0 mg, por cigarro, variando de 0,34 mg a 1.56 mg(76). Além dos fatores mencionados acima, influi na absorção a maneira de fumar, a força e profundidade das tragadas. Estudos realizados com nicotina marcada com carbono 14 mostraram que fumantes que não tragam absorvem de 22% a 42% da nicotina mantida na cavidade bucal, enquanto os que tragam inalam e absorvem de 70% a 90% da quantidade total de nicotina. Verificou-se também que quando se expira rapidamente após a tragada a absorção da nicotina é de 40% a 50% do total. O consumo diário de tabagistas regulares é de 10mg a 61mg de nicotina(57, 234, 748, 917).
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Componentes do Cigarro – política
A inconsequência da política relativa ao tabaco revela-se no facto de substâncias como o metilo utilizado para dar à manteiga a sua cor amarela, o aminofenol utilizado na medicina e o adoçante ciclamato terem sido proibidas devido à presença da nitrosamina, que cerca de mil vezes mais reduzida que a ponta do cigarro.
“É um possível carcinógeno. Como “amarelo manteiga”, o corante era utilizado como um aditivo alimentar antes de sua toxicidade ser reconhecida. O resultado do seu consumo (assim como de outros corantes) é a ocorrência de tumor no fígado.”
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Publicada por Terlaser Saúde à(s) 23:34 Sem comentários:
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quinta-feira, 2 de novembro de 2017
«Perna de Fumador» – Raucherbein
O número de pessoas com doença arterial periférica – circulação perigosamente reduzida ou bloqueio do fluxo de sangue nas pernas – aumentou quase um quarto em 10 anos em todo o mundo, indica um estudo divulgado esta quinta-feira, avança a agência Lusa.
Cerca de 202 milhões de pessoas sofriam da doença em 2010, em comparação com 164 milhões uma década antes, tendo-se registado um aumento significativo entre as pessoas de meia-idade nos países em desenvolvimento, segundo a análise publicada na revista médica britânica Lancet.
O aumento é atribuído ao crescimento da esperança de vida, dado a doença ocorrer principalmente entre os idosos, mas também a um estilo de vida sedentário.
Ser fumador, diabético, hipertenso ou ter excesso de colesterol constituem fatores de risco.
A doença arterial periférica está relacionada com uma série de problemas, incluindo um aumento de quase três vezes do risco de ataques cardíacos e de acidentes vasculares cerebrais. A forma mais avançada da doença representa um grave risco de amputação.
“Esta doença vascular periférica tornou-se um problema mundial do século XXI e já não pode ser vista como uma doença dos países ricos”, sublinha o professor Gerry Fowkes, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, responsável pelo estudo e citado pela agência France Presse.
Segundo Fowkes, “este crescimento espetacular representa um desafio importante para a saúde pública, devido à perda de mobilidade, de uma qualidade de vida reduzida e do aumento do risco de ataque cardíaco e cerebral (AVC)” nas pessoas atingidas.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/01-08-13/pessoas-com-doenca-arterial-periferica-aumentaram-quase-14-em-10-anos
Cada vez que fuma, os vasos sanguíneos vão-se contraindo , a hipoperfusão alastra e a situação agrava-se.
Sabe-se que muitos fumadores tendem a sofrer de doenças circulatórias, como a doença arterial oclusiva periférica (que, em alemão é designada por Raucherbein, que significa literalmente, «perna de fumador») ou enfartes cardíacos.
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Publicada por Terlaser Saúde à(s) 20:01 Sem comentários:
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017
LIBERTAÇÃO DA NICOTINA
A nicotina encontra-se no tabaco sob diversos aspectos: uma fração situa-se na fase particulada e outra na fase gasosa. Esta última é absorvida mais facilmente pelo organismo. Por anos a indústria tabaqueira pesquisou a transposição da nicotina da fase particulada para a gasosa(21, 52, 829). Existe uma nicotina livre no tabaco e outra ligada (presa) a sais diversos. A primeira é mais rapidamente absorvida e causa maior impacto nos centros nervosos cerebrais(426). A nicotina presa está geralmente na fase particulada. Parte da nicotina livre está nesta fase, mas a maior quantidade encontra-se na fase gasosa. As duas últimas são mais ativas. São rapidamente absorvidas e intensificam o grau de dependência(21, 52, 829). Dos 600 aditivos que a indústria emprega no tabaco, para torna-lo mais palatável, várias tem a função de liberar mais nicotina. Entre estas a mais importante é a amônia(534). Esta é alcalina e eleva o pH da nicotina. Quanto mais alto o pH, de 11 para cima, maior a liberação da nicotina, maiores são sua difusão orgânica, e penetração pelas membranas celulares nos tecidos(426, 534, 917, 918). Com o pH elevado a nicotina é mais retida no organismo, porque é mais facilmente reabsorvida pelos túbulos renais, diminuindo sua eliminação, e com isso eleva-se sua concentração sanguínea(22,52,532,594,688). Com esse processo, elevase a nicotino-dependência, como se disse, tornando o tabagista escravo do cigarro. Em decorrência do processo mencionado, a inclusão da amônia no tabaco é prática corrente. A indústria tabaqueira afirma falsamente que sua inclusão é apenas para melhorar o sabor do fumo e torna-lo mais palatável(52, 594). Usa-se a amônia pura ou em forma de fosfato de diamônia (DAP) ou hidróxido de amônia e ainda uréia. A amônia é incorporada ao tabaco reconstituído. A quantidade deste chega a 25% do total do tabaco contido no cigarro(534). O tabaco reconstituído é fabricado por vários métodos, sendo o mais comum o seguinte: folhas, caules, resíduos e outros detritos, são misturados e tratados com solvente líquido para formar uma pasta sobre chapa de metal; o líquido é extraído por compressão. Quase todos os cigarros têm tabaco reconstituído em proporções diversas, contendo amônia(534, 1017). Em suma, a amônia constitui o melhor aditivo por liberar mais nicotina provocando maior impacto cerebral produzindo o efeito denominado “booster”(534). Assim há maior liberação de dopamina, produzindo maior estado prazeroso e euforia no tabagista que em conseqüência consome mais cigarros(42, 402). O notável êxito comercial da Phillip Morris foi de, há mais de 30 anos, incorporar amônia no tabaco dos 12 NICOTINA DROGA UNIVERSAL cigarros Marlboro, cujo consumo universalizou-se, saltando essa companhia para o primeiro lugar, deixando a British American Tobacco em segundo. A tecnologia da amônia foi adotada por toda a indústria tabaqueira e foi há tempos denunciada pela Food and Drugs Administration dos Estados Unidos(955). Análise de cinco marcas de cigarros brasileiros, revelou níveis de amônia, indo de 13.15 a 14.96 microgramas na corrente principal: Derby, King Size Filter, Hollywood Extra, Dallas, Marlboro(217). A absorção da nicotina pelo organismo é em média 1.0 mg, por cigarro, variando de 0,34 mg a 1.56 mg(76). Além dos fatores mencionados acima, influi na absorção a maneira de fumar, a força e profundidade das tragadas. Estudos realizados com nicotina marcada com carbono 14 mostraram que fumantes que não tragam absorvem de 22% a 42% da nicotina mantida na cavidade bucal, enquanto os que tragam inalam e absorvem de 70% a 90% da quantidade total de nicotina. Verificou-se também que quando se expira rapidamente após a tragada a absorção da nicotina é de 40% a 50% do total. O consumo diário de tabagistas regulares é de 10mg a 61mg de nicotina(57, 234, 748, 917).
FONTE: ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/cronicas/nicotina.pdf