De acordo com a Sleep Foundation, aproximadamente uma em cada cinco pessoas com diabetes tipo 2 tem síndrome das pernas inquietas, que se carateriza por formigueiro ou dormência nas pernas que podem interferir no sono. Já a síndrome de apneia obstrutiva do sono é um distúrbio no qual uma pessoa para momentaneamente de respirar em intervalos recorrentes durante a noite.
Esses lapsos respiratórios causam micro despertares (despertares muito breves) que interferem na progressão natural nas fases do sono e prejudicam a qualidade do sono.
Os sinais que podem indiciar que apneia está presente são geralmente um ressonar alto e contínuo, sonolência durante o dia e interrupções na respiração durante o sono detetadas por outra pessoa.
Apneia do sono
Em doentes com diabetes tipo 2 é normal que o médico tente perceber se há também apneia do sono e vice versa. Podem ser levados a cabo exames simples para perceber se existe doença metabólica e se os níveis glicémicos do doente estão elevados.
As recomendações para o tratamento da apneia obstrutiva do sono passam pela redução do peso em pessoas com excesso de peso e obesidade, pela redução de consumo de álcool e pelo uso de aparelhos CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), dispositivos usados para manter uma pressão regular sobre as vias aéreas mantendo-as abertas.
https://www.sleephealthfoundation.org.au/sleep-topics/diabetes-and-sleep
Revista Farmácia de Março/Abril 2023