Aprender a dar às coisas que nos acontecem a importância que realmente têm

Aprender a dar às coisas que nos acontecem a importância que realmente têm

Este título corresponde a um princípio que poderíamos denominar lógica da avaliação; trata-se da capacidade para avaliar com toda a sensatez os factos que nos sucedem. É fácil de dizer, mas difícil de por em prática. Para o fazer na nossa vida de todos os dias, como modo de combater a ansiedade, são necessárias as seguintes premissas:

  1. Saber avaliar os acontecimentos com uma visão ampla: significa que somos capazes de olhar de longe, sem nos deixarmos ficar no episódio negativo desse momento ou dessa circunstância. Para isso é necessário ter boa inteligência emocional, utilizar bem todos os componentes da afetividade (sentimentos, emoções, paixões, etc.) e os instrumentos da razão (a lógica, o pensamento operativo, sermos muito práticos quando se trata de elaborar uma resposta, etc.) e evitar a paixão excessiva ou a reação brusca que se afasta do que deve ser normal.
  2. Desdramatizar: evitar converter um problema real num drama. Muitas vezes pode ser pela rapidez dos acontecimentos ou pela surpresa do seu aparecimento. Avaliar os acontecimentos.
  3. Ter uma reação que seja proporcional ao acontecimento: é afinal uma aprendizagem inserida na experiência da vida, um saber acumulado que foi sendo depositado na pessoa ao longo da sua história de vida e que tem uma enorme importância.”

https://observador.pt/2017/02/18/enrique-rojas-90-das-pessoas-que-tem-crises-de-ansiedade-curam-se/

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ROJAS, Enrique – SOS ANSIEDADE; 1ª ed. Lisboa: Matéria-Prima Edições, 2017. ISBN 978-989-769-148-5