1º MITO
Parar de fumar depende só da força de vontade
REALIDADE
O fumo do tabaco contém nicotina, que é uma substância que provoca dependência. Quando o fumador dependente para de fumar de repente quase sempre experimenta uma síndrome de privação (ressaca) como acontece com outras toxicodependências. É por isso que os fumadores mais dependentes necessitam de ajuda para parar de fumar.
Veja aqui qual o seu grau de dependência:
Teste de Fagerström
2º MITO
Agora que tenho cancro já não vale a pena parar de fumar.
REALIDADE
Nunca é tarde demais para parar de fumar. Hoje em dia um diagnóstico de cancro não tem o mesmo peso que tinha há alguns anos, há muitos tratamentos inovadores que aumentam a sobrevivência. Parar de fumar aumenta as hipóteses do seu tratamento ser bem sucedido e com menos efeitos secundários, da sua recuperação ser mais rápida, diminui o risco de outros cancros e permite-lhe ter uma melhor qualidade de vida.
3º MITO
Fumar ajuda-me a lidar com a ansiedade. Agora não é uma boa altura para parar.
REALIDADE
A ansiedade é muitas vezes um sintoma de privação da nicotina. Na verdade, fumar apenas alivia esta sensação transitoriamente e contribui para perpetuar este ciclo de ansiedade. A longo prazo, deixar o tabaco melhora os níveis de ansiedade e depressão, e se o fizer com ajuda vai ser mais fácil.
Parar de fumar pode ser difícil mas vale a pena!
4º MITO
Se fumar só 3 ou 4 cigarros por dia não faz mal.
REALIDADE
O consumo de tabaco está diretamente relacionado com o aparecimento de cancro do pulmão, independentemente do número de cigarros consumidos. Mesmo 3 ou 4 cigarros por dia podem ter efeitos importantes na sua saúde, nomeadamente a nível do coração.
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5º MITO
Fumar charuto ou cachimbo é melhor que o cigarro.
REALIDADE
“Um charuto pode conter a mesma quantidade de tabaco (e de nicotina) que 20 cigarros, com potencial desenvolvimento de dependência, tal como o cigarro. E para agravar a situação, os charutos habitualmente não têm filtro”, detalha o pneumologista. Os fumadores de charuto ou cachimbo têm quatro a 10 vezes maior probabilidade de desenvolver cancro da boca esófago ou garganta, comparativamente com os não fumadores.
“Se fizerem inalações profundas, estão igualmente expostos a todos os outros riscos que os fumadores de cigarros já enfrentam. “E uma vez que os charutos têm maior quantidade de tabaco e ardem mais lentamente provocam muito mais fumo inalado passivamente pelo próprio fumador e pelos que o rodeiam”, destaca Miguel Guimarães.
https://www.lusiadas.pt/blog/doencas/cancro/charuto-tao-prejudicial-como-cigarro